A morte e o amor

A única certeza que temos nessa vida é a morte. Todos nós sabemos que as pessoas não são eternas e que em um determinado dia, chegará o momento de cada indivíduo partir. Força do destino. Há um começo, meio e fim.

Nunca estamos preparados para perder as pessoas que amamos. Acreditar no ciclo natural da vida no qual os mais velhos partem primeiro é um consolo, porém, filhos são sempre egoístas e desejam ter os pais para sempre ao seu lado. Com a morte há a perda física, espiritualmente, acredito que nossos pais estarão sempre conosco, protegendo-nos e nos iluminando, como lindas estrelas que brilham intensamente no céu.

A dor é inevitável. A falta de um beijo, de um abraço apertado, de um colo gostoso, de um ombro amigo é difícil de assimilar. A saudade, com o tempo, só tende a aumentar. O tempo pode amenizar a dor, mas nunca será capaz de amenizar a vontade de estar juntos. Ficam as boas lembranças, a bela história de vida, o legado deixado, o carinho e o amor.

Cada pessoa tem uma maneira própria de assimilar a perda de um ente querido. Acredito que perder a noção dos dias, do tempo, do espaço, dos acontecimentos é coisa normal. Mas a vida precisa seguir em frente. É necessário voltar à rotina, ao trabalho e a todas as atividades habituais do dia a dia. Manter a mente ocupada e o corpo trabalhando ajudam a suportar a dor durante esses momentos que nos deixam tão frágeis. Mas é preciso ser forte.

As lembranças ficarão para sempre na mente e no coração, assim como o amor imenso e eterno. A alma do ente que partiu continuará sempre acesa através das nossas emoções, de singelos atos que instintivamente imitamos, das histórias contadas, enfim, a morte apenas encerra um ciclo, não apaga o amor.

(por Fabiana Langaro Loos)loveamor

 

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