E, mais uma vez, a artista plástica Fabiana Langaro Loos parte para suas origens, ou melhor, para as origens de sua família, já que ela é tipicamente barriga verde, nascida na terra da Oktoberfest e criada no litoral catarinense.  O destino: município de Vila Lângaro, no Rio Grande do Sul, uma cidade pequena, com aproximadamente 2.300 habitantes, típica do interior, com natureza farta, rios limpos, ar puro e “causos” a serem contados e ouvidos. A colonização de Vila Lângaro se deu por volta de 1899, quando os primeiros imigrantes italianos, vindos de Antônio Prado e Caxias do Sul, esses oriundos da região de Vicenza, na Itália, habitaram as terras. As primeiras famílias foram dos irmãos Lângaro (um deles seu bisavô) que iniciaram a ocupação e a colonização do local, construindo suas casas e cultivando pequenas lavouras e produtos de subsistência. Até então, era apenas um vilarejo chamado de Colônia Lângaro. Foi em 28 de dezembro de 1995 (após o plebiscito) que Antônio Britto (governador do Rio Grande do Sul da época) assinou a Lei n° 10.661, a qual criou o município de Vila Lângaro, com área territorial de 152,17 Km², distribuídos em 10 comunidades e distante 327 Km da capital do Estado, Porto Alegre. O município é essencialmente agrícola, as culturas predominantes são o milho e a soja, cultivam-se também o trigo e a cevada. A pecuária se fundamenta na produção de leite, criação de suínos, frangos, gado de corte e na piscicultura. Uma aventura e tanto para quem está acostumada com as mordomias de uma cidade que vive intensamente 24 horas por dia.

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