A modernidade inseriu algo muito extraordinário no cotidiano de nossas vidas: a facilidade para se viajar, afinal, o mundo moderno estreitou fronteiras, ampliou os meios de transporte e de comunicação e a vontade do ser humano de conhecer novos povos e novas culturas. Não há dinheiro que pague uma viagem. Os momentos, o aprendizado, o conhecimento que se adquire, as lembranças, enfim, tudo isso fica registrado para sempre e vale para qualquer pessoa, tanto para os mais novos, que viajam para aprender uma nova língua ou para perceber como o mundo é grande, tanto para os mais velhos, que não viajaram antes por falta de possibilidades ou de vontade.
Ao conhecer outros lugares, percebemos o verdadeiro sentido da vida. Ao conhecer lugares que já lutavam pela conquista de riquezas e de poder, antes mesmo do nosso Brasil ser descoberto, faz com que verdadeiramente percebamos a grandiosidade do Planeta, e como nos importamos e esquentamos a cabeça com coisas insignificantes. E mais, viajando, podemos captar a nítida realidade que o mundo não gira ao nosso redor.
Todos aqueles que viajam, geralmente, estão abertos a novas experiências, a novas vivências, por isso a comunicação é imprescindível, assim como a boa educação. O brasileiro parece mais educado quando viaja, como se recebesse um curso relâmpago de educação, pena que a grande maioria esquece todas as aulas quando retorna ao país. A boa comunicação é essencial, seja para pedir o lanche no restaurante, quanto para entender a cantada do bonitão. A comunicação agiliza o entendimento, esclarecendo informações.
Claro que nem tudo é um mar de rosas, há os inconvenientes, o cansaço, os “micos”, além do mais, em todo lugar do mundo, existe a figura do indivíduo que não faz nada, do espertalhão, do folgado, por isso tem que abrir a boca, sem necessariamente falar mais alto, mas sempre com segurança e razão. Quem tem boca luta por seus direitos, e não apenas através da fala, podemos mostrar nossas vontades através das mãos, seja com o uso de mímica ou com apenas um dedo, apertando o correto botão da urna, durante a eleição.
Quem tem boca precisa ter atitude, precisa ter audácia, precisa impor sua razão. O pior é que o mundo está cheio de gente que tem boca, mas não sai do lugar, que desperdício! Quem realmente tem boca não vai só a Roma, percorre o mundo. Pode não ser barato, mas com toda a certeza, vale cada centavo empregado.
Por Fabiana Langaro Loos