Hoje pela manhã, quando assisti na TV um resumo do leilão da obra “O Grito”, de Edvard Munch, precisei conter as lágrimas (tola eu ou coisa de artista?), que emoção! Imagina você crescer vendo essa magnífica obra na parede de sua casa? Foi o que aconteceu com Petter Olsen, empresário norueguês proprietário da obra, cujo pai foi amigo e protetor de Edvard Munch. O empresário, após a venda, declarou que irá utilizar a verba arrecadada para construir, além de um hotel em Hvitsten, na Noruega, um centro de artes e um museu dedicado a obras de Munch e para novos artistas, outro mundo, não? Quanta inspiração para um dia que acordou tão cinza (ps. eu amo dias cinzas, pois têm sempre um ar sereno, de muita tranquilidade).
O quadro intitulado “O Grito” do pintor norueguês Edvard Munch foi leiloado, ontem, em Nova Iorque. Sua venda alcançou 119,9 milhões de dólares e, claro, o comprador não quis ser identificado. Foi uma bela disputa, por doze minutos, até o bater do martelo. Essa era a única das quatro versões da magnífica obra de Munch que ainda estava nas mãos de particulares. As outras versões estão em museus noruegueses, disponíveis à visitação do grande público.
A pintura é do ano de 1895 e mostra um homem segurando a cabeça, angustiado e gritando sob um céu cor de sangue. É bastante popular, pois já foi estampada em diversos objetos, desde canecas, cadernos até camisetas. É a versão com as cores mais vibrantes e a única cuja moldura foi pintada à mão pelo artista, que inclui um poema seu, nele Munch se descreve “tremendo de ansiedade” e diz sentir “o grande grito na natureza”.
É o novo recorde mundial, superando a obra “Nu, folhas verdes e busto”, de Pablo Picasso, vendido, em 2010, por 106,5 milhões de dólares. Agora, fica a curiosidade para saber quem foi o comprador e com a esperança que, em um futuro próximo, a obra vá para as paredes de um belo museu e possa ser apreciada pelos amantes da arte.
Adoro esse quadro, eu sempre fiquei imaginando o porque de alguém exprimir tanto terror num quadro. É intrigante!
É lindo e, ao mesmo tempo, perturbador né Fernanda.
Munch havia enterrado a mãe e uma de suas três irmãs, rompido relações com o pai, que não o apoiava como artista, e acabara de deixar o hospício em que outra irmã, maníaco-depressiva, estava internada…. foi nesse retorno que o artista “visualizou” a obra “tomado pela ansiedade e sentindo o grito infinito da natureza”.
Obrigada pelo comentário e por visitar o site. beijosss!!
belo texto!!
beijos
Obrigada Klaus. beijinhos!