Poder, igreja e políticos

Fabulando por Fabiana Langaro Loos (Jornal Página 3  – Ano 20 – N° 1007 – Balneário Camboriú /SC – 30 de outubro de 2010 – pag.39)

Na última quinta-feira, o papa Bento XVI convocou um grupo de bispos brasileiros a orientar politicamente os fiéis católicos. Intensificou a posição da Igreja contra o aborto e recomendou a defesa de símbolos religiosos em ambientes públicos. Em primeiro lugar, política e religião não deveriam nunca se misturar. Mas a ânsia pelo poder domina essa guerra há milênios, desvirtuando até aqueles que se inflamam as melhores almas. Enganam a quem? O povo, claro. Porque se existe um deus, ele vê e sabe de tudo, logo, impossível enganar a este. Se o voto é secreto, assim poderiam ser as pessoas em relação à religião (ao menos, discretas), cada um acreditando na sua, sem ninguém tentar converter ninguém. Se eu não acredito em deus é problema meu e se em decorrência dessa “barbárie” eu perder meu lugar no céu, melhor ainda, estarei deixando uma vaga para tantos políticos simpáticos e corruptos. É preciso fazer o bem, não importa a quem, porque céu e inferno são invenções da igreja com a única finalidade de  incutir o medo e obter o tão desejado poder. Nesse caso, briga entre política e religião é briga de gente grande. Correr não adianta, proteja os bolsos quem puder porque, nessa hora, e para toda essa corja, a alma é o que menos importa.

Para ler mais… Jornal Página 3… nas bancas.

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