Artista plástica Fabiana Langaro Loos comenta texto e “exigências” da Fundação Cultural de Balneário Camboriú, leia matéria na página de Cultura (pag. 30) do Jornal Página 3 deste sábado (20 de fevereiro de 2010) – Ano XIX – N°971, nas bancas.
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0 thoughts on “Desabafo”
Oi, Fabiana!
Estás linda , maravilhosa em algumas fotos e teu trabalho surpreendentemente lindo . Não consegui acessar a entrevista. Um abraço , com carinho, da escritora e artista plástica janice.
Querida Fabi, pode ter certeza que o seu desabafo é o de muitas pessoas nesta cidade, que tem visto a cultura, como em muitas cidades, colocada em útimo lugar. Cultura, é importante, mas não é vista como urgente. Veja a tentativa de 1988 de eliminar a arte do currículo escolar dos 1º e 2º graus com a argumentação de “recuperar a educação brasileira através dos contúdos”, e que “arte não é conteúdo, é de caráter subjetivo”. Isso não faz muito tempo, muito pelo contrário, não é um segundo diante da história da humanidade. Mas o que nós vemos hoje, é que, porque “se pensa” que a arte é somente subjetiva, que não é conhecimento, se colocam gestores que não só não entendem de arte, como não gestam nada. Arte É conhecimento. Arte É produção consistente. E não quero aqui me estender a uma reflexão epistemológica sobre arte, quero apenas evidenciar que estamos acostumados a ver por aí gestores que tem apenas uma visão simplista da arte, que não sabe das possibilidades que a arte tem de expressar, dialogar, construir, emocionar, experimentar e refletir. Devem pensar que arte são eventos, alvarás, diversões, passatempos. Tem a tendência de “catalogar” as linguagem artísticas, como “coisas” estáticas e herméticas. Mas oque faremos? Minha vontade é de pegar meu Tornado e ir embora para Pasárgada…
Oi, Fabiana!
Estás linda , maravilhosa em algumas fotos e teu trabalho surpreendentemente lindo . Não consegui acessar a entrevista. Um abraço , com carinho, da escritora e artista plástica janice.
Querida Fabi, pode ter certeza que o seu desabafo é o de muitas pessoas nesta cidade, que tem visto a cultura, como em muitas cidades, colocada em útimo lugar. Cultura, é importante, mas não é vista como urgente. Veja a tentativa de 1988 de eliminar a arte do currículo escolar dos 1º e 2º graus com a argumentação de “recuperar a educação brasileira através dos contúdos”, e que “arte não é conteúdo, é de caráter subjetivo”. Isso não faz muito tempo, muito pelo contrário, não é um segundo diante da história da humanidade. Mas o que nós vemos hoje, é que, porque “se pensa” que a arte é somente subjetiva, que não é conhecimento, se colocam gestores que não só não entendem de arte, como não gestam nada. Arte É conhecimento. Arte É produção consistente. E não quero aqui me estender a uma reflexão epistemológica sobre arte, quero apenas evidenciar que estamos acostumados a ver por aí gestores que tem apenas uma visão simplista da arte, que não sabe das possibilidades que a arte tem de expressar, dialogar, construir, emocionar, experimentar e refletir. Devem pensar que arte são eventos, alvarás, diversões, passatempos. Tem a tendência de “catalogar” as linguagem artísticas, como “coisas” estáticas e herméticas. Mas oque faremos? Minha vontade é de pegar meu Tornado e ir embora para Pasárgada…