Recentemente, estive em São Paulo para uma maratona de exposições. Recomendo uma viagem cultural para a capital paulista e suas inúmeras mostras, desde galerias particulares a grandes museus, a maioria deles com entrada gratuita ou ingressos bem acessíveis (o ingresso mais caro é do MASP, 30 reais). Portanto, não dá para reclamar de valores. Claro, tudo em São Paulo é sempre distante, aí temos diversas alternativas, das mais baratas como metrô e ônibus até mais caras como taxi, uber e transporte particular, tudo depende de uma característica de fatores, entre eles tempo e dinheiro disponíveis, além de segurança, mas sem dúvida, há diferentes possibilidades para qualquer circunstância escolhida.
Nesse passeio, visitei a coletiva 35ª Panorama da Arte Brasileira, no MAM, situado no Parque Ibirapuera, com curadoria de Luiz Camillo Osorio. E, logo em frente ao MAM, o Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, o MAC, com oito andares de pura arte, de todos os estilos, períodos e gostos. Uma imersão a um refinado acervo de arte e com uma bela vista da paisagem de São Paulo no último andar, que em breve abrigará um restaurante.
Por sua vez, o MASP, situado na Avenida Paulista, é sempre visita obrigatória. A exposição Histórias da Sexualidade é imperdível, muito didática, com ótimos textos e excelente curadoria supervisionada por seu diretor Adriano Pedrosa. Assim como o Acervo em Transformação que, devido ao seu enorme número de obras de arte, constantemente a exposição é alterada.
Visitei também a Pinacoteca, que já vale a pena por sua bela arquitetura. Rotorama, Sistema de Giroreciprocidade, de Daniel Acosta, é uma experiência única, assim como visitar a Vanguarda Brasileira dos Anos 1960 – Coleção de Roger Wright, a Galeria José e Paulina Nemirovsky – Arte Moderna, o Acervo e No Subúrbio da Modernidade – Di Cavalcanti 120 anos.
No centrão da capital, o Centro Cultural Banco do Brasil, abriga a exposição Lembrei que Esqueci, de Amelia Toledo, conceitual, interativa, alegre, dinâmica, uma exposição que Santa Catarina poderia tentar trazer para o MASC, em Floripa. Que tal secretário?
E, por fim, o Instituto Tomie Ohtake, que apresenta a mostra coletiva Quando nós Estamos, com trabalhos de artistas novos e A Casa, sobre Tomie Ohtake. A partir de 25 de novembro, o Instituto Tomie Ohtake apresentará a exposição Julio Le Parc: Da forma à ação. Como estava em construção no dia que visitei o local, já sei que até dia 25 de fevereiro de 2018, tenho uma nova imersão cultural programada.
Todos os museus têm sites com datas e horários de visitação, endereços e demais informações, nada que um click no Google não possa lhe ajudar. E não esqueça, arte alimenta a alma, enriquece as ideias, constrói novas perspectivas de pensamento. Transforma o mundo e as pessoas!
O verde da selva de pedra. E as nuvens de chuva em formação. Vista de São Paulo do 8º andar do MAC. (Crédito da foto: Fabi Loos)