Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios

Nessa sexta-feira, (20 de abril) estreia nos cinemas de todo o Brasil o filme Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios, dos diretores Beto Brant e Renato Ciasca, com Camila Pitanga, Gustavo Machado e Zecarlos Machado no elenco principal. Entre diversas premiações, em variadas categorias, o filme recebeu o Premio Itamaraty de Melhor Longa Metragem de Ficção Brasileira durante a 35ª Mostra Internacional de São Paulo.

Eu tive a oportunidade de ver o filme ainda no ano passado, no I Festival Internacional de Cinema – Cinerama.BC, em Balneário Camboriú/SC e só tenho elogios. O filme é belíssimo, pura poesia, com excelente fotografia e magnífica interpretação de Camila Pitanga que faturou o Prêmio de Melhor Atriz no Festival do Rio 2011 e também no Amazonas Film Festival 2011. A atriz envolve e conquista o espectador não somente por sua beleza, mas principalmente pela grande atuação, por se doar inteiramente em todas as cenas, a atriz sangra e emociona o público. Camila desarma e envolve, quase que hipnotiza, através de sedução, malícia, pureza e honestidade, apesar de toda a instabilidade emocional de sua personagem.

Trata-se de um triângulo amoroso entre o olhar, Cauby (Gustavo Machado), um fotógrafo de passagem pelo interior da Amazônia, o corpo, Lavínia (Camila Pitanga) e a palavra, o pastor Ernani (Zecarlos Machado), marido de Lavínia. Segundo O Globo, “é um espetáculo de plenitude e radicalidade”. Uma história emocionante, com cenas fortes e muita paixão.

O filme Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios é baseado no romance homônimo de Marçal Aquino, “Não adianta explicar. Você não vai entender. Às vezes, como num sonho, vejo o dia da minha morte. É uma coisa meio espírita, um flash. E, embora a mulher não apareça, sei que é por causa dela que estão me matando. E tenho tempo de saber que não me deixa infeliz o desfecho da nossa história. Terá valido à pena”.

Razão e loucura. Corpo e alma. Sentir medo, correr riscos, atrever-se. Sensualidade e espiritualidade. Várias questões são apontadas durante toda a narrativa do filme, inclusive um mapa da sociedade contemporânea. O amor está em primeiro plano, mas o filme não deixa de lado a visão crítica e política sobre a situação do país. “O filme não tem uma narrativa convencional. Estamos falando de amor e de espiritualidade, que são grandes mistérios”, explica Beto Brant. E eu só tenho a dizer, imperdível!

por Fabiana Langaro Loos

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Camila Pitanga (Crédito da foto: divulgação/cenas do filme)

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Gustavo Machado e Camila Pitanga (Crédito da foto: divulgação/cenas do filme)

Trailer oficial:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=OOeDzLAIE2Q

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