Fabiana Langaro Loos no Sweden Rock Festival 2011!
Mais uma vez viajei para a Suécia para curtir o Sweden Rock Festival, na cidade de Sölvesborg. Quatro dias de festival, com um clima bem diferente do ano passado, estava mais para o tropical do que para o frio das terras nórdicas. Sol lindo, gente feliz, diversão, música de primeira linha, educação e muita cerveja para festejar o verão e as férias de julho que se aproximam.
O dia de abertura é sempre reservado para os primeiros dez mil ingressos vendidos, cada qual com direito a receber uma camiseta especial do Sweden Rock Festival, que, esse ano, comemorou aniversário de vinte anos. Os três dias restantes, em média, receberam o comparecimento de quarenta mil pessoas por dia. Pessoas de todos os tipos, de todas as idades, de diversas nacionalidades, vestidas alegoricamente ou normalmente, muitas camisetas pretas e muitos cabelos loiros e longos de homens e mulheres de tirar o fôlego.
Incrível, nos quatro dias do festival os banheiros permaneceram limpos e com papel higiênico disponível, a água mineral potável era liberada gratuitamente em torneiras, os seguranças distribuíam água para o público que ficava nas grades em frente aos palcos e os policiais, sem serviços para fazer, porque o festival rola na maior paz, sem encrencas, brigas ou coisas do gênero, ajudavam as pessoas nas informações e auxiliando como fotógrafos. Após cada show, o gramado era rapidamente limpo por pessoas que não apenas trabalhavam, mas se divertiam para valer, com sorriso no rosto, envaidecidos pelo evento, pela cidade e pelo país. Com toda razão!
Grande número de crianças, sempre com os ouvidos protegidos por fones abrilhantavam e coloriam a festa. Lojas com produtos dos mais diversos gêneros, entre eles, cds, camisetas, pulseiras, jaquetas e calças de couro, alimentação, bebida, cadeiras, enfim, um leque de opções, sem contar os produtos específicos que levam a marca do Sweden Rock. Mais de setenta bandas se revezaram nos cinco palcos do festival, que tinha início às onze horas e seguia até aproximadamente duas da madrugada. Bem, nos bares arredores ao camping a festa nem parava.
Ozzy Osbourne, Overkill, Saxon, Judas Priest, Whitesnake, FM, The Cult, Joan Jett & The Blackhearts, Accept, Rob Zombie, Helloween, Down, Destruction, Thin Lizzy, Mr Big, Iced Earth, Steelheart, Queensryche, Molly Hatchet, entre outras maravilhosas bandas foram as atrações desse ano. É difícil descrever a sensação, é preciso ver com os próprios olhos, sentir a vibração, ouvir o bom e pesado heavy metal e observar como tudo funciona em perfeita harmonia. Só sei de uma coisa, no próximo ano, quero estar lá novamente.
por Fabiana Langaro Loos