Do escultor para a pintora

Quando uma obra é feita com esta intensidade e com a apropriação do intelecto perceptivo que uma grande artista tem, simplesmente temos pouco a comentar, devemos nos conter a observar.

Quanto aprendemos com arte.

A que ponto chegamos quando nos encontramos em frente a um quadro com muita expressão.

Sempre temos que encarar estas informações como sendo verdadeiras;

São perguntas óbvias, mas de reflexão.
Desde o primeiro momento que conheci o teu trabalho, passei a respeitar, pois entendo que uma pintura desta intensidade é algo superior ao trivial, simplesmente maior.

Penso na simplicidade de sua expressão, cores intensas de contrastes intensos com linhas imaginárias de contorno limpo e limitador de formas. Isto faz criar-mos limites na interpretação, determinar finais imaginários às pontes que nos servem, entre o consciente e inconsciente. Acho até mesmo que,  sendo assim o que você como artista propõe, se multiplica na minha interpretação.

Não é somente pendurar um quadro, mas é passar a ter nele uma identificação pessoal, visualizar emoções contidas na mensagem pintada e ser ponto de partida nesta imensurável sensação de bem estar frente a uma criação.

Enfim Fabi, sou agora um expectador encantado com o que vejo, impressionado com a obra e feliz de poder, a partir de agora, contar com  parte de sua vida na minha vida; são as pontes da vida que se perpetuam na sua obra.

Quantos temos o prazer de contar com  esta emoção, crescemos, somos melhores como pessoas e melhores frente às pessoas.

Para tua pergunta, respondo sim, já está pendurado na minha casa, e assim vai ser.

Passou a ser parte dela, faz agora parte de meu universo imaginário de muita intensidade e suprema admiração. Espero poder sempre apreciar uma criação da artista  que conheço e admiro.

Um grande beijo, Jorge Schröder.

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“Ponte Santa Trinita” ( Florença) – a/s/t – 120 x 110 cm

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One thought on “Do escultor para a pintora

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